Muito se fala sobre os benefícios da venda cruzada como incremento no lucro dos corretores de seguros, no entanto, a maioria dos profissionais prefere não arriscar e acaba produzindo apenas na carteira de automóvel. De acordo com uma pesquisa da Fenacor, 60% da receita das corretoras no Brasil vêm do segmento de auto, e tal porcentagem aumenta em corretoras de porte pequeno, onde o principal cliente é pessoa física.

Outro dado interessante da pesquisa é o grau de fidelidade e confiança do cliente, mostrando que 58% das corretoras renovam mais do que 90% da carteira anualmente. Com base nesses dados, a Bradesco Seguros realizou um estudo, em parceria com a Rating de Seguros, e descobriu que corretoras pequenas operam, sobretudo, com automóvel, e para crescer, podem diversificar a carteira.

Segundo a análise, existem diversas vantagens na venda cruzada, como quanto maior o número de produtos que o segurado tiver, maior a chance dele se manter como cliente, além do baixo custo em vender para os mesmos clientes, em vez de investir em novos.

Ainda de acordo com o estudo, se o corretor vender seguro de vida para apenas 10% dos seus segurados, ele consegue um incremento de R$ 75 mil no ano, considerando 120 apólices a um prêmio anual de R$ 2.500 e comissão de 25%. Já com o seguro residencial, levando em conta prêmio médio anual de R$ 400 e comissão de 30% para 20% dos clientes, o aumento seria de R$ 28,8 mil anual.

Essas hipóteses de venda são perfeitamente compatíveis, considerando um faturamento anual de R$ 360 mil. Somente com essas duas operações, a corretora poderia ter um ganho adicional, em cada ano, de quase 30% a mais em relação à sua renda bruta inicial, revela o estudo.

Fonte: Segs via Sonho Seguro

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