O mercado de seguros, previdência complementar aberta e capitalização gerou receita da ordem de R$ 202 bilhões no ano passado, o que representa um avanço de 13,5% em relação a 2013. Essa projeção consta da segunda edição do Relatório de Analise e Acompanhamento dos Mercados Supervisionados, divulgado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), na virada do ano.

 

O crescimento mais expressivo foi projetado para o VGBL, que, apos um primeiro semestre instável, inclusive com queda na arrecadação, encerrou o ano com receita acumulada de R$ 72,8 bilhões e incremento de 17%.

 

Já a menor variação ocorreu na previdência aberta tradicional, com um salto de 6,3% para aproximadamente R$ 4 bilhões. O PGBL cresceu 7,3%, atingindo R$ 8,5 bilhões em receitas.

 

Segundo a Susep, o segmento de seguros encerrou o exercício com um crescimento aproximado de 14,9%, para algo em torno de R$ 167 bilhões. Esse dado foi, contudo, influenciado pelo fato de a Susep incluir o VGBL na categoria “Seguros”.

 

Destaque para os seguros de danos, que geraram receita de R$ 66,5 bilhões, crescimento de 16,2% em comparação a 2013.

 

Nos seguros de pessoas (risco) a receita acumulada de janeiro a dezembro ficou próxima a R$ 27,6 bilhões, representando um avanço de 6,7% sobre o exercício anterior.

 

A capitalização também teve um bom desempenho no ano passado. De acordo com a projeção feita pela Susep, esse segmento faturou R$ 22,5 bilhões no exercício, com crescimento de 7,4%.

 

Na avaliação da Susep, o mercado brasileiro vem consolidando a tendência de crescimento acentuado, que se traduz no aumento da participação desse segmento no Produto Interno Bruto (PIB). Para a autarquia, ha significativo avanço também no que se refere a gama de produtos oferecidos para a sociedade local, o que se reflete no aumento da receita de prêmios.

 

O estudo aponta como os produtos que mais contribuíram para o crescimento do mercado nos últimos anos aqueles que se baseiam na acumulação de recursos, com destaque para o VGBL; os seguros de pessoas em geral; os seguros compreensivos para residências e empresas, com forte aumento da demanda; e os seguros rurais, a reboque do aumento da produção agropecuária.

 

Fonte: Jornal do Commercio – RJ

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