Criado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, o Seguro DPVAT se consolidou como o maior seguro privado de cunho social do Brasil por seu alcance. O produto, que acaba de completar 40 anos, cobre milhões de brasileiros em caso de morte, invalidez permanente e despesas médicas.

 

Além de proteger motoristas e proprietários de veículos, este tipo de seguro atende crianças, idosos e pessoas que sequer dirigem, mas que são vítimas da violência do trânsito, como passageiros e pedestres. É justamente por essas características que Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder-DPVAT, afirma que é um erro comparar o DPVAT com seguros de vida que cobrem apenas o contratante e não abrangem todos os cidadãos.

 

Ainda de acordo com Xavier, o valor do veículo não influencia na composição do preço pago por proprietários. A base dos cálculos matemáticos e estatísticos incorpora a frequência dos acidentes de cada categoria de veículos – motocicletas, carros, vans, micro-ônibus, ônibus e caminhões. Isto porque as coberturas do Seguro DPVAT não são de natureza material, do veículo, e, sim, de dano pessoal.

 

“Do valor pago pelos proprietários, 50% são destinados, diretamente pela rede bancária, ao Ministério da Saúde (45%) e ao Departamento Nacional de Trânsito (5%). A outra parte é direcionada à Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela gestão do Seguro no País, para o pagamento das indenizações das vítimas”, explica o executivo.

 

Estatísticas do Seguro DPVAT mostram que, de janeiro a setembro de 2014, 76% das indenizações pagas foram para vítimas de acidentes envolvendo motociclistas, sendo que os números aumentam a cada ano.

 

“É importante ressaltar que a redução da frequência de acidentes reduz o valor do Seguro DPVAT. Com a queda contínua de acidentes, em 2009, com vans, micro-ônibus e ônibus, o valor do seguro pago diminuiu em 16,6% em relação ao ano anterior”, lembra o diretor.

 

A cada dia, 148 pessoas morrem no País por acidentes de trânsito, número que para Xavier se faz necessária uma ampla discussão sobre o tema. “Todos os esforços da sociedade devem ser concentrados em políticas para um trânsito pacífico”, finaliza o executivo.

 

Fonte: Revista Apólice

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