De acordo com seguradoras no Brasil, idade média dos segurados vem caindo nos últimos anos

 

Os jovens estão, cada vez mais, adquirindo seguros de vida no Brasil. Segundo dados das seguradoras, a participação de pessoas com menos de 35 anos vem aumentando nos últimos anos. Na Prudential, por exemplo, a idade média dos segurados caiu 10% desde 2012, e mais da metade dos clientes (58%) tem entre 21 e 40 anos. Em Minas Gerais, esse número é ainda maior: 64% dos segurados estão nessa faixa etária.

 

O diretor regional Comercial da Prudential do Brasil – responsável por Minas Gerais, além das capitais Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) – André Paiva conta que, em julho de 2002, a média de idade dos segurados da Prudential era de 36 anos. Hoje, essa média baixou para 34 anos.

 

Motivos. O professor de economia da Fumec Alexandre Pires conta que vários fatores estão colaborando para o aumento da procura do seguro pelos jovens. Dentre eles, a melhoria da renda da população nos últimos anos. O maior acesso à informação também ajuda a estimular o interesse pelo produto. “Além do mais, o preço do seguro para o jovem tende a ser mais barato”, diz.

 

A mesma tendência é verificada na Mercantil do Brasil Corretora de Seguros, segundo o diretor-executivo da empresa, Ubirajara Cavalcanti. Ele conta que, de cada dez seguros de vida vendidos pela empresa, três são para pessoas de 25 a 28 anos de idade. “Há dez, 15 anos, a participação chegaria, quando muito, um a cada dez. Afinal, o país vivia uma realidade muito diferente e a economia era outra”, analisa.

 

Ele afirma que a estabilidade econômica dos últimos anos com aumento dos postos de trabalho e da renda ajudaram o setor a vender mais, além do aumento da divulgação. “Aliás, nos últimos três anos no Mercantil, o mercado de seguro para pessoas já superou o de automóveis. Seguro de vida não é para a pessoa que pensa em morrer. Quem procura seguro de vida está preocupado com o futuro”, observa.

 

E justamente por pensar no futuro que o coordenador de auditoria interna Rafael Ferreira Pimenta, hoje com 28 anos, sem filhos, decidiu, há dois anos, adquirir um seguro de vida. “É um bom investimento. Acredito que é importante se planejar. Há uma gama de opções no mercado. Só que, na realidade hoje, conheço poucas pessoas que têm seguro de vida”, diz.

 

Os jovens estão, cada vez mais, adquirindo seguros de vida, já que segundo dados das seguradoras, a participação de pessoas com menos de 35 anos, vem aumentando nos últimos anos. Na Prudential, por exemplo, a idade média dos segurados caiu 10% desde 2012, e mais da metade dos clientes (58%) tem entre 21 e 40 anos. Em Minas Gerais esse número é ainda maior, 64% dos segurados estão nessa faixa etária.

 

O diretor regional Comercial da Prudential do Brasil, responsável pelo estados de Minas Gerais, além das capitais Curitiba e Porto Alegre, André Paiva, conta que em julho de 2002, a média de idade dos segurados da Prudential era de 36 anos. Hoje, a média passou para 34 anos.O

 

Motivos. O professor de economia da Fumec Alexandre Pires conta que vários fatores estão colaborando para o aumento da procura do seguro pelos jovens, um deles é a melhoria da renda da população nos últimos anos. Também ajuda a estimular o interesse pelo produto, o maior acesso à informação. “Além do mais, o preço do seguro para o jovem tende a ser mais barato”, observa.

 

A mesma tendência é verificada na Mercantil do Brasil Corretora de Seguros, segundo o diretor-executivo da empresa, Ubirajara Cavalcanti. Ele conta que de cada dez seguros de vida vendidos pela empresa, três são para pessoas de 25 a 28 anos de idade. “Há dez, 15 anos, a participação chegaria, no muito, um a cada dez. Afinal, o país vivia uma realidade muito diferente, a economia era outra”, analisa.

 

Ele afirma que a estabilidade da economia dos últimos anos, com aumento dos postos de trabalho e da renda ajudaram o setor a vender mais, além do aumento da divulgação do produto. “Aliás, nos últimos três anos, no Mercantil, o mercado de seguro para pessoas já superou o de automóveis. Seguro de vida não é para a pessoa que pensa em morrer. Quem procura seguro de vida está preocupado com o futuro”, observa.

 

Na divisão por gênero, as mulheres predominam na aquisição dos nos seguros de vida na empresa com idade de 25 a 28 anos, com 60% do total. “É uma fase em que as pessoas estão construindo suas vidas. E a preocupação aumenta quando vem os filhos. A mãe ou o pai não querem deixar os filhos desamparados, no caso de sua falta”, diz.

 

Fonte: O Tempo

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