A comercialização de produtos e contratação de serviços pela internet é algo que chegou para ficar. Goste ou não. Afinal, o Brasil está entre os primeiros do ranking mundial em uso das redes sociais. Ou seja, diante desse cenário não adianta lutar contra. Muito já se falou sobre a internet como canal de vendas de seguros. As pessoas têm informações na ponta dos dedos em seus celulares.
O Corretor José Caiafa diz que não é uma questão de abandonar um canal tradicional, mas de investir em um canal adicional de vendas com um grande alcance. Pense: o Brasil tem 220 milhões de habitantes distribuídos em um território de 8 milhões de quilômetros. E 270 milhões de celulares. Como falar com esse contingente?
Caiafa lembra que a divulgação online de uma corretora abre o canal de relacionamento com diversos pontos, muitas vezes inacessíveis pelo método tradicional. A venda online ainda gera resistência por parte do consumidor. O pulo do gato está em manter a marca da corretora presente na mente do nosso consumido”, explica.
Entrar no e-commerce requer cuidados, estratégia e planejamento. Não basta ter um site. Não adianta estar nas redes sociais. É preciso estratégia. Como você vai tornar seu site atrativo? Como alimentar suas páginas nas redes sociais de forma a colocar conteúdo atrativo para seus clientes efetivos e para aqueles que você quer conquistar?
As redes sociais, por exemplo, representam uma nova forma de comunicação. Nelas ou nas mídias segmentadas você fala direto com quem interessa. Se a pessoa segue você em alguma rede é porque ela tem interesse em você, no caso do Corretor, no seu produto que é o Seguro.
São muitos detalhes. Denise Barroso do Nascimento Olivieri, da Barroso & Olivieri Ass. Cons e Corretagem de Seguros, considera as vendas online fundamentais, mas diz que ainda não deu foco a esses canais. Corretora há mais de 20 anos, ela tem a sensação de que o sistema é confuso. “A venda online dependente de profissionais de uma área que a minha geração tem muita dificuldade para encarar”, diz.
Caiafa concorda que o canal online requer muito investimento, mas é vital para o crescimento das vendas e do relacionamento no longo prazo. ”A rede social deve ser entendida não como uma possibilidade de negócio, mas como uma rede de relacionamento social que pode se transformar em negócios”, afirma.
A advogada Denise, que também acredita na importância do canal online, diz que os custos para divulgação são elevados. Além disso, acrescenta, o mercado precisa de fato oferecer produtos mais práticos e eficientes como exige a venda online.“Considero importantíssimo esclarecimentos do passo a passo para atuar no e-commerce com eficiência, eficácia e produtividade. Sou de uma geração que se fazia tudo à mão, mas com muito profissionalismo. Entendo que vivemos um outro momento e precisamos realmente evoluir para conquistar as gerações Y e Z e quem mais vier”, declara.
Fonte: CQCS | Sueli dos Santos