Comprometimento, confiança e organização. Essas são as palavras chaves para que os Corretores de Seguros trabalhem em equipe na visão de João Rigon, proprietário da Rigon Corretora de Seguros. Para ele, as pessoas só conseguem trabalhar juntas quando há alguma afinidade entre elas.

 

“Quando tem uma relação que envolve duas pessoas, tem que haver confiança. Bem como um sistema de organização. Aqui no Sul algumas corretoras se uniram para ter um aporte financeiro melhor e mais garantias, que algumas companhias aceitam de alguns riscos devido ao grupo e não aceitariam individualmente. Então, o sistema de organização, onde a gente vai delegar a função de cada um, é uma engrenagem que depende de confiança, comprometimento e organização. Sem isso não vai funcionar”.

 

No entanto, na opinião dele, a inclusão dos corretores no Simples Nacional vai fazer com a ideia de trabalho de equipe fique um pouco de lado.

 

“Acredito que isso vai acontecer com a redução dos impostos, aquilo que os corretores sempre lutaram, e vão poder se autogerir de uma forma mais eficiente. Pensando em crescer. Mas aqueles que se unirem vão se destacar dentro da profissão através da indicação, que acontece por causa da confiança”.

 

Segundo ele, a competição é saudável, desde que não falte ética. Para Silvio Gebram, proprietário da Gebram Corretora de Seguros, o trabalho em equipe é possível quando há consciência do fortalecimento da classe para benefício de todos.

 

“A máxima de que ‘a união faz a força’ existe porque é uma realidade. A dificuldade é de que nem todos estão na mesma sintonia. Talvez as necessidades façam com que o colega tenha uma visão egoísta em relação ao outro. Acho que a solução é o intercâmbio, a aproximação dos corretores de alguma forma, seja através de simpósios, congressos, comemorações de seguradoras. Essa troca, esse relacionamento tira aquela barreira, a pessoa fica mais aberta, tem mais diálogos entre os colegas. Dificilmente alguém vai pegar o cliente de um colega que conhece e sabe a procedência do trabalho do outro”.

 

Silvio acredita que conseguiu conquistar a confiança dos corretores e clientes devido a prestação de serviço de qualidade e o tempo no mercado.

 

“A transparência que nós costumamos trabalhar é um dos fatores. E nós temos 77 anos de serviço, o tempo já é um grande aliado. Não dá para enganar tanta gente durante tanto tempo. Já estamos na terceira geração da família na empresa.”

 

Fonte: CQCS

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