O consultor Sergio Ricardo aconselha o corretor de seguros a ficar atento ao potencial dos microsseguros. “Os corretores de seguros devem colocar no radar a possibilidade de vendas massificadas de microsseguros em projetos específicos”, sugere o consultor.

Segundo ele, esse foco deve ser mais intenso nos ramos de pessoas e, mais particularmente, nos seguros funeral e de acidentes pessoais. A aposta nos microsseguros ou seguros inclusivos não ocorre por acaso. Essa modalidade vem apresentando um crescimento bastante expressivo nos últimos dois anos. Como demonstra reportagem veiculada na Rádio CNSEG, esse segmento movimentou mais de R$ 245 milhões nos nove primeiros meses deste ano, o que representou um incremento da ordem de 63,4% em comparação ao mesmo período de 2016.

E mais: entre 2015 e 2016, em plena recessão econômica, a receita apurada com a comercialização dos seguros inclusivos, que têm o objetivo de atender principalmente a população de baixa renda, registrou alta de 128,5%, ou seja, mais que dobrou de tamanho.

Na avaliação do presidente da Comissão de Seguros Inclusivos da CNseg, Eugenio Velasques, esses número indicam claramente que os brasileiros estão cientes da necessidade de ter um mecanismo de proteção. “A proteção do patrimônio e da renda passou a ser algo muito importante.”, frisou o executivo em entrevista para a Rádio CNseg.

Velasques acrescentou que a expectativa é a de inclusões paulatinas de novos consumidores especialmente nos seguros inclusivos de vida, previdência privada e planos de saúde.

Fonte: CQCS

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