Mas, há boas razões para se manter o otimismo. Por conhecer muito bem o mercado de seguros, Armando Vergilio, em sua gestão, conseguiu fazer da autarquia uma indutora do crescimento do setor.
O resultado final foi excelente: no período em que ele ocupou o cargo, entre 2007 e 2010, a receita de prêmios cresceu 55%, segundo dados oficiais da própria Susep. No mesmo período, O Produto Interno Bruto (PIB) não chegou a avançar 20%.
E mais: tendo sido responsável por conquistas históricas para o mercado, como a regulamentação da abertura no resseguro, discutida há décadas, mas emperrada até então, Armando Vergílio criou as bases necessárias para o crescimento sustentado do mercado de seguros nos anos seguintes, com sucessivas variações na casa dos dois dígitos, algo inédito na história desse segmento, que viu sua participação no PIB nacional avançar de 1% para mais de 5%.
Joaquim Mendanha, outro corretor de seguros experiente, com aproximadamente 30 anos de atuação no mercado, também conhece bem as demandas do setor e tem todas as condições de repetir essa história na sua gestão.
Como bem definiu o presidente da CNSeg, Márcio Coriolano, em nota oficial, o novo titular do órgão regulador e fiscalizador já é reconhecido no mercado de seguros pela sua competência e capacidade de liderança. “Sendo ele (Joaquim) um líder afeito ao diálogo, certamente saberá aproveitar a herança da administração que agora sucede e buscar maiores conquistas em permanente interlocução com todo o mercado”, frisou Coriolano, acrescentando a CNSeg “se coloca à sua inteira disposição”.
Fonte: CQCS