Efeito da crise econômica que o Brasil atravessa, consumidores mudaram seus hábitos de consumo e começam a repensar onde melhor investir e que tipos de seguros fazer.

Economista e corretor de seguros, Aldífax Bessa recomenda priorizar seguros de veículo, residencial e de vida. Embora demandem um gasto extra, os seguros podem evitar gastos desnecessários no futuro. Segundo o corretor, o seguro automotivo – um dos mais procurados em Fortaleza – é imprescindível na Cidade, visto que os índices de criminalidade são altos e os problemas de engarrafamentos e acidentes de trânsito são comuns.

Segundo ele, “as pessoas compram seus carros geralmente parcelados, com dificuldade, e acabam mantendo o seguro”, mas, por outro lado, reivindicam preços mais baixos que os praticados anteriormente no setor, diminuindo, por consequência, a margem de lucro dos corretores. “Você fazia seguro no ano passado por R$ 2 mil e agora faz por R$ 1.800. Não houve queda na demanda, mas sim uma briga pelo preço baixo”.

Apesar do travamento da renda familiar, o economista garante que o setor de seguros vem se mantendo com demanda estável no mercado, principalmente devido a uma mudança na cultura de consumo. “As pessoas estão com tanta consciência de proteger seu patrimônios, que, nesse momento, o seguro residencial está com uma procura enorme”, registra.

Corretor de seguros e sócio da Guia Corretor de Seguros, Emílio Mamede Studart também ressalta para a importância de se ter um seguro automotivo. No entanto, afirma que, com a queda na venda de veículos, a demanda por seguros do tipo sofreu uma retração em seu negócio. “Devido ao problema financeiro, esse ano houve uma queda nas vendas de seguros em geral em torno de 10 a 15%, em comparação ao ano passado”

Para contornar a queda na demanda por seguros, corretores passaram a ampliar seus “leques de seguros”, diz Emílio.

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