Rogério Vergara falou sobre o PL 1292/95. “O projeto tem características interessantes ao colocar a gerência de risco”. Ele destacou que o seguro garantia envolve diferentes nichos como garantia financeiras de contratos, do setor público e do setor privado, vai passar por uma transformação. “Hoje as vendas, que já foram lideradas pelo garantia financeira, estão muito concentradas em garantia judicial. A demanda por especialização em judicial é grande por ser um mercado com imenso potencial e ainda novo no Brasil ”, disse.
Vergara questionou a chance do projeto ser votado já que o assunto que está em destaque é a reforma da previdência e a lei anti crime. “No status atual do projeto temos certeza que há interesse na sua aprovação, agora se isso vai acontecer, não se sabe”.
O advogado Cássio Gama Amaral também palestrou. Ele destacou o fato de o Estado querer que a iniciativa privada assuma a responsabilidade da obra. Outro ponto destacado por ele é que o mercado brasileiro está se internacionalizando já que o BNDES perdeu espaço. “O mercado segurador deve analisar quem são esses novos atores para interagir com esses atores que são mais exigentes”, pontuou.
Os participantes lembraram ainda da importância do corretor de seguros nesse cenário. Álvaro Igrejas, diretor de Riscos Corporativos da Willis Corretora de Seguros, ressaltou que o corretor de seguros pode ajudar no engajamento do seguro garantia, mas o mercado ainda se ressente de corretores especializados no tema.