Por Rafael Monsores

 

Mostrar a importância que o seguro pode ter na vida das pessoas, sempre foi meu principal objetivo desde que comecei a escrever nesse blog. Por isso já falei tantas vezes da função de um seguro (de novo: restabelecer o equilíbrio econômico perturbado), além de apresentar detalhes de várias modalidades, informações relevantes na hora de tomar a decisão de contratar um apólice.

 

Mas, além da falta de conhecimento sobre um mercado que para muitos é uma espécie de caixa preta, ser previdente ainda não é mesmo uma característica do brasileiro. Pesquisas recentes mostram que 95% das residências no Brasil não têm seguro, 88% das pessoas não possuem seguro de vida e mais de 60% dos automóveis não têm proteção (se considerarmos toda a frota de veículos, o número é ainda maior).

 

É claro que o poder aquisitivo (ou a falta dele, em muitos casos) também pesam muito nesses números. Mas a ascensão da nova classe C, seus novos hábitos de consumo e a consciência de proteger seus bens constituem um novo cenário. Com tudo isso em vista, uma grande seguradora está lançando um novo produto que pretende facilitar o acesso de todos ao produto seguro, aumentando a cultura da prevenção.

 

O princípio do projeto é o do autoatendimento. O formato é similar aos dos gift cards (ou os cartões ou vale-presentes), e estará disponível em vending machines em metrôs, aeroportos e shopping centers, além de gôndolas em supermercados e lojas de conveniência, por exemplo.

 

O projeto prevê disponibilizar diversas modalidades, mas o lançamento começa pelo seguro residencial. As apólices cobrirão incêndio, queda de raio, aeronave e explosão, e custarão de R$ 60 a 85 para coberturas entre R$ 40 mil a R$ 80 mil. Ao adquirir uma embalagem, o consumidor informa um código no sistema da seguradora que valida o seguro. 24 horas após a ativação, o imóvel já estará protegido.

 

Eu, sinceramente, aprovo a ideia. Assim como as cotações e contratações pela internet surgiram há cerca de quatro anos, essa é uma nova maneira de alcançar a população, ampliar a cultura de prevenção e impulsionar o mercado de seguros.

 

Fonte: Infomoney

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