Seis em cada dez pessoas preferem regalias, como um seguro com cobertura em caso de perda de rendimento, em vez de mais salário, revela um estudo da seguradora Zurich e da Universidade de Oxford, realizado junto de 11 mil trabalhadores de onze países – Austrália, Brasil, Alemanha, Hong Kong, Itália, Malásia, México, Espanha, Reino Unido, Suíça e EUA.

Com o aumento da chamada “economia dos biscates” e o aumento do trabalho em part-time, e a desproteção social em caso de doença ou acidente, aumenta o número de inquiridos (52%) sem seguro atualmente e que diz que estaria disponível para adquiri-lo. Porém, ainda são os que trabalham em full time que têm maior tendência a adquirir este tipo de cobertura de risco. A maioria estaria disposto a abdicar de entre 5% e 10% do salário para tal seguro, o que, segundo o referido estudo, corresponde a uma percepção de custo inflacionada.

Segundo o estudo Zurich “Prevenção de perdas de rendimento: desafios e oportunidades”, os maiores adeptos dos seguros são quem apresenta maiores rendimentos, portanto com maior percepção do risco; quem está mais informado sobre seguros também está mais predisposto a adquiri-los; mas a experiência pessoal conta mais do que a informação, isto é, quem já passou pela privação de rendimentos tem mais tendência a fazer um seguro que cubra esse risco. Além disso, os homens continuam a ser maiores clientes dos seguros de vida do que as mulheres, dado ser ainda a principal fonte de rendimento da família nos países estudados. São também os mais novos que investem nos seguros, apesar de os mais velhos terem consciência dos riscos.

Fonte: Dinheiro Vivo

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