A economia brasileira continua dando sinais de que não vai se recuperar tão cedo, com previsão de crescimento do PIB abaixo de 1% e taxa de inflação anual em 9%. De acordo com a Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, produzida pelo consultor de economia do Sincor-SP, Francisco Galiza, o mercado de seguros, convive com boas e más notícias, como, respectivamente, alta da rentabilidade, devido ao aumento na taxa de juros, e o baixo avanço no faturamento das companhias.
Até abril de 2015, a receita de seguros de ramos elementares teve aumento de apenas 6% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo R$ 7,4 bilhões. Já o faturamento do setor com VGBL e previdência cresceu 17% na relação com os primeiros meses de 2014, com o montante de R$ 14,9 bilhões, sem contar o ramo de saúde suplementar.
O documento também revela uma estimativa de crescimento em torno dos 13% de todo o setor, atingindo faturamento de R$ 373,4 bilhões no final de 2015. De acordo com Galiza, o mercado tem tendência a melhorar no segundo semestre. “Atualmente o momento ainda é de apreensão e grandes desafios, mas como de costume, o final do ano apresenta resultados melhores”, pontua.
Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, o corretor de seguros deve continuar empreendendo e, principalmente, investindo em outras carteiras que não apenas o automóvel, devido a queda nas vendas de veículos novos. “A hora é de manter o foco, analisar o panorama e investir em planejamento e controle”, ressalta.
Fonte: Sincor-SP