Em sua última edição, a revista Quatro Rodas, da Editora Abril, publicou matéria exaltando as “cooperativas de seguro”. Escrito pela jornalista Isadora Carvalho, o texto ganhou chamada de capa e destacou que as “cooperativas oferecem seguros até 70% mais baratos do que as seguradoras tradicionais”.

O grande probelama é que o produto que essas associações oferecem não é Seguro. Como alertou a própria Superintendência de Seguros Pivados (Susep) na reportagem, “as associações ou cooperativas que atuam nesse ramo estão agindo à margem da lei, já que não há nenhum agente fiscalizador para esse setor”.

Na última sexta-feira (6/5), a Fenacor manifestou seu repúdio à ação de cooperativas e associações que comercializam a chamada “proteção veicular” como se fosse seguro de automóvel. A entidade enfatizou que “essa prática configura ação criminosa e marginal. Diferentemente do que informa a reportagem “Negócios entre amigos” (Quatro Rodas, edição de maio), não se trata de uma nova modalidade de seguros. Esse é um seguro pirata – produto vendido irregularmente, que não oferece qualquer garantia ao consumidor”.

O CQCS se junta à Fenacor e alerta que “proteção veicular” oferecida por cooperativas é SEGURO PIRATA. “Nós, do Seguro, temos que lutar contra isso”, frisa o diretor executivo do CQCS, Gustavo Roberto Doria Filho, que abordou o assunto no quadro Pare & Pense e convocou os profissionais do mercado segurador brasileiro a se manifestarem contra a matéria da revista Quatro Rodas: “No mundo conectado de hoje, todos nós temos poder de transformação. Vamos todos enviar e-mails para o senhor Zeca Chaves, redator-chefe da Quatro Rodas, e explicar que ele está ensinando a população a comprar proteção errada e que associação e cooperativa não vende seguro. Tenho certeza que 50, 100 mil e-mails na caixa de entrada dele o farão prestar mais atenção ao assunto. Envie seu e-mail para zeca.chaves@abril.com.br e repudie a matéria”.

Doria enfatiza ainda que Seguro Pirata não é SEGURO e cooperativa não é seguradora. “Associações e cooperativas não vendem seguro. O Seguro Pirata é um engodo”, conclui o diretor executivo do CQCS.

Fonte: CQCS | Ivan Netto

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