Verificar os pontos positivos do setor e o que deve ser aprimorado no segmento. Este é o objetivo da “Pesquisa de Satisfação dos Corretores de Seguros – Serviços e Produtos das Seguradoras”, apresentada pelo Sincor-SP à imprensa especializada na última quarta-feira (21).

Com a coordenação do consultor Francisco Galiza, o levantamento levou quatro meses para ser concluído e contou com a participação dos corretores via internet, que manifestaram a opinião sobre o desempenho das seguradoras com as quais trabalham. “A pesquisa visa conhecer melhor o mercado de corretores de seguros. É o nosso primeiro estudo deste tipo, que deve se repetir anualmente”, garantiu o 1º vice-presidente do Sindicato, Boris Ber, ressaltando ainda a importância da participação dos profissionais. “O corretor tem que ter a consciência profissional de que, se ele quer melhorias, precisa dar a informação do que está ruim”.

Principais resultados

As notas foram separadas em cinco categorias: excelente (200), muito bom (150), bom (100), regular (50) e ruim (0), enquanto a pesquisa foi separada em quatro ramos, sendo Automóvel e Vida os mais bem avaliados pelos profissionais – o que, segundo o estudo, é justificado pela agilidade no atendimento e pela gama de serviços oferecidos. No primeiro, a avaliação média dos serviços e produtos chegou a 117. As cláusulas acessórias se destacaram, com nota média de 130. Já os critérios de renovação ficaram com a menor nota (107).

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No ramo Vida, a avaliação média dos serviços e produtos chegou a 119, com ênfase para a qualidade dos produtos empresariais e individuais (128). Um dado importante divulgado pelo levantamento foi que aproximadamente 1/3 dos corretores de seguros entrevistados ainda não operam com os produtos PGBL e VGBL.

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Em contrapartida, uma ligeira queda na avaliação (119) foi vista em Ramos Elementares, em razão dos critérios de renovação e aceitação. Neste segmento as emissões despontam, com nota média de 117.

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Em último lugar ficaram os produtos de Saúde e Odonto, com a menor nota registrada na pesquisa (101), sobretudo pelas formas de reajuste e reembolso. 20% dos profissionais entrevistados afirmaram ter tido algum caso sem solução neste ramo e quase 30% deles ainda têm receio de comercializar esse tipo de produto.

kkj

Fonte: Revista Apólice

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