A revolução da internet fez o mercado de seguros mudar e, consequentemente, e a forma de comercializar seguros também mudou. E esse é um caminho sem volta. Os Corretores tentam se adequar aos novos meios e buscam ferramentas para atrair mais clientes e também melhorar o atendimento. O mercado de vendas online no Brasil faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014. Foram cerca de 63 milhões de brasileiros comprando pela internet. A compra pela internet que era vista com desconfiança hoje é algo natural. E o mercado segurador?

O consumo de seguros pelos brasileiros aumenta ano a ano e ainda há muito há ser feito. Nesse cenário, leva vantagem o Corretor que sair na frente, estabelecendo bases sólidas para sua presença online, seja por meio de um site bem desenvolvido ou uma página no Facebook, por exemplo, com atividade constante e atualizações diárias, de preferência mais de uma por dia.

Novos tempos

Muito do que se fazia olho no olho, hoje é feito de forma virtual. E isso acontece em todos os setores, desde comprar geladeiras a pagar as contas do banco. Mas nem por isso os shoppings ou os bancos recebem menos gente. O que a internet trouxe foi um campo de novas possibilidades. “Hoje, entre os brasileiros que têm acesso à internet, 73% usam redes sociais, segundo dados divulgados pela revista Exame no ano passado”, aponta André Guerra, diretor executivo do projeto Novo Corretor e da Guerra Comunicação, uma agência especializada em seguros que faz gestão de páginas de Facebook para Corretores, entre outros projetos especializados, como sites e vídeos.

Ou seja, não basta apenas ter um site. O Corretor precisa de mais. O site é uma ferramenta importante para possibilitar ao corretor ser encontrado com facilidade por mecanismos de busca O primeiro passo é possibilitar ao segurado que ele faça cotações ou contratações online, permitindo que ele se comunique de forma direta com a corretora por um link de email ou formulários do tipo fale conosco.

O segundo passo seria ter uma página no Facebook, a rede social que atualmente éa favorita dos brasileiros. Estar nessa rede social pode significar ao corretor um importante apoio para as suas vendas. “Se for bem planejada, o Corretor pode ter valorização da sua marca ao associar o nome da corretora com informações relevantes e úteis para os clientes”, diz Guerra. Além disso, se fizer um bom uso dessa ferramenta é possível mostrar aos clientes a variedade de produtos que o Corretor pode oferecer.

Fazendo diferença

O erro mais comum é que basta ter um site ou estar no Facebook. A coisa não é tão simples. A primeira coisa ésaber que uma página é diferente de um perfil. Página tem curtidas e perfil tem amigos. Guerra diz que muitos corretores não sabem a diferença e acabam subutilizando a ferramenta por conta disso.

Para muitas pessoas as redes sociais são um ponto de encontro de amigos. Não na página profissional. Aqui vale a regra de ouro: não se deve misturar a vida pessoal com a página da corretora. Se o Corretor tem uma página da corretora em qualquer rede social seja ela Facebook, Instagram, Google Plus ou Linkedin deve privilegiar informação relevante e útil ao segurado ou prospect e não apenas frases de efeito, típicas de publicidade.

Guerra revela que tem sido muito consultado por Corretores sobre páginas no Facebook. “O próprio corretor ou alguém na corretora começou a postar informações, mas acabou largando, pois o trabalho do dia a dia émais importante”, diz. Além disso, contratar agências tradicionais para gerir a presença online dos corretores pode dar mais trabalho para o corretor, pois elas entendem muito de comunicação, mas sabem pouco de seguro.

Fonte: CQCS/ Sueli dos Santos

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