Diante de um momento instável que a economia brasileira vêm enfrentando, não receber o pagamento no dia marcado, pode colocar em risco a saúde financeira de uma empresa. No mercado de seguros esse assunto não é diferente. Diversos fatores como desemprego e cortes nos gastos, influenciam na inadimplência dos clientes, prejudicando o andamento dos negócios.

O Corretor Márcio Arthur Oliveira há 26 anos trabalhando no Mercado de Seguros afirma que por conta da crise econômica além de inadimplência está com dificuldades para renovar o contrato. “Entre dez propostas, três não renovam. Esse problema é fruto da crise que está atrapalhando nosso negócio. As pessoas estão perdendo emprego e cortando custos, logo, se desfazem do seguro”.

Existem variados métodos que podem auxiliar na organização no processo de cobrança. Márcio revela que é necessário ter habilidades e sutileza para entender o momento do cliente. “É preciso fazer com que o cliente entenda que não é apenas uma cobrança e sim uma preocupação com seu patrimônio”.

É importante não deixar que a inadimplência se torne comum no negócio. O Corretor, César Augusto Freire, afirma que faz um acompanhamento diário nos cadastros dos clientes. “Ao detectar o atraso no pagamento, mandamos e-mails automáticos, informando ao cliente sobre a pendência”. César ressalta ainda que, “sempre houve inadimplência, mas devido a crise, mesmo sendo avisados, os clientes não efetuam o pagamento. Por outro lado, tem cliente que gosta de ser lembrado sobre o pagamento.”

Segundo César, as estratégias para ter um bom índice de renovação nos contratos é manter-se sempre próximo do cliente. “Prezar por um bom relacionamento, na qualidade serviços, transparência na venda, afinidade com o cliente são algumas das estratégias que utilizamos”.

Fonte: CQCS

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