Em entrevista exclusiva ao CQCS, o deputado Lucas Vergilio (SD-GO), autor do Projeto de Lei nº 1700/15, o qual torna obrigatória, novamente, a emissão da carteira de identidade profissional do corretor de seguros, classificou de “exclusivamente protelatório” o requerimento apresentado pela deputado Cristiane Brasil (PTB-RJ), que avoca a proposta para que a Comissão de Finanças e Tributação possa analisar o seu mérito.

Segundo ele, se esse requerimento for aprovado, a tramitação da proposta pode atrasar de oito meses a um ano, dependendo da fila de votações de outros projetos. Contudo, Lucas Vergilio acredita que o pedido feito por Cristiane Brasil será indeferido. “Não tem cabimento a análise desse projeto na Comissão de Finanças e Tributação. O requerimento não tem o objetivo de melhorar nossa proposta”, criticou.

Ele lamentou ainda o fato de a própria deputada ter lhe dito que apresentou esse requerimento a pedido do presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão. Na avaliação de Lucas Vergilio, não há como entender os motivos que levam uma liderança da categoria a fazer um pedido que prejudica não apenas os corretores, mas também todo o mercado e os segurados. “Qual interesse está por trás disso?”, questionou.

Confiante, Lucas Vergilio disse ainda que é possivel “derrubar” o requerimento e agilizar a tramitação do projeto, que seguirá para o Senado após passar pela Comissão de Constituição e Justiça. “Teremos outra luta no Senado, mas estou confiante”, assegurou.

Ele lembrou também que estão a favor do projeto a Susep, o governo, a oposição e o mercado, o que, na avaliação de Lucas Vergilio, torna ainda mais incompreensível o pedido feito por Henrique Brandão para a deputada Cristiane Brasil.

O CQCS tentou ouvir o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão, mas ele não quis se manisfestar sobre assunto.

Fonte: CQCS

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