O site do SindSeg-SP tem uma seção chamada “Conversa com Executivo” e essa semana trouxe uma conversa com Ronaldo Mendonça Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros e de Capitalização dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (SindSeg-RJ/ES) em que ele fala sobre a situação econômica do Brasil e também faz um panorama sobre a indústria de seguros.

Vilela diz que apesar da mudança na expectativa de recuperação da economia brasileira, o mercado de seguros apresenta um crescimento consistente na receita de prêmios. Para ele, o desempenho favorável é resultado “de que as seguradoras têm inovado permanente na oferta de novos seguros e coberturas e na maneira de atuar perante os seus segurados, criando, assim, uma confiança crescente em sua atuação, o que redunda na incorporação de novos clientes”, afirmou.

Nesse sentido ele destacou que o segmento dos seguros de pessoas em mostrado um significativo potencial de crescimento esse ano. Além disso, outros seguros mais tradicionais também se beneficiam da criatividade e das ferramentas de marketing das seguradoras. “A inovação tem levado também as seguradoras a se lançarem em novos mercados, fazendo com que o crescimento da atividade se mantenha à frente do desempenho da economia”, destacou.

O dirigente considera que entre os desafios das seguradoras estão a expansão do mercado em um cenário econômico inconstante já que a perda de poder aquisitivo da população surge como fator inibidor da ampliação do mercado de seguros. “O mercado tem como seu maior desafio a capacidade de levar ao conhecimento da população os benefícios da contratação de um seguro, como garantia de preservação patrimonial e de tranquilidade da família”, diz ele.

Para Vilela, corretores de seguros e suas entidades representativas – Fenacor e Sincor – exercem um papel fundamental já que são imprescindíveis na comercialização do seguro e difusor direto perante o consumidor. Além disso, o executivo aponta que as seguradoras devem permanecer alertas ao comportamento dos consumidores. “O seguro é um “bem intangível”, de uso não desejado. Por isso, esse fator psicológico tem de ser levado em conta no sofá da análise que busca o melhor tratamento a ser dado no desenvolvimento desse importante segmento da atividade econômica e social – em qualquer nação que preza a harmonia em seu funcionamento”, finalizou.

 

Escrito ou enviado por  /Cqcs/ Sueli Santos

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